TRANSTORNOS TÍPICOS DO ENVELHECIMENTO.

Vários são os fatores de risco que potencializam os transtornos típicos do envelhecimento. A qualidade de vida, se boa, funciona como fator de proteção, e, se ruim, como fator de risco.

Depressão

Se, por um lado, o desapego é importante símbolo no envelhecer, por outro, ele é diferente de perda. Desapegar-se de muitos comportamentos de fases de vida anteriores não é o mesmo que perder a capacidade de transformação e renovação.

Transtorno do Estresse Pós-Traumático

Ocorre em função da perda abrupta de um ser querido. Também pode ser desencadeado por abuso protetor, controlador, geralmente familiar, em momentos em que o idoso ainda pode tomar decisões por si mesmo (onde morar, com quem e como viver).

Outras vezes, uma enfermidade que requer hospitalização prolongada pode assustar muito o idoso, em vista da possibilidade de separação da família.

Adição e ansiedade

Abusos de substâncias (álcool, etc.) ou jogos. Geralmente, há um quadro de ansiedade e um conflito entre algo a ser evitado e algo a ser buscado, trazendo muita ansiedade.

Gerontocracia

Quadro frequente no(a) mandão(ona), poderoso(a) e dono(a) da verdade.

É o idoso que não aprende o novo, insistindo em padrões ultrapassados. É claro que é importante que as conquistas durante a vida sejam reconhecidas e comemoradas, mas a fixação nessas memórias, às vezes, faz o idoso ser tomado pelo complexo do poder, impedindo sua transformação, o que requer desapego e humildade, além de luta, reflexão e contemplação.

Tanatofobia

São quadros em que o idoso fica tomado pelo medo da morte. Com frequência, tornam-se hipocondríacos, com muito medo de doenças físicas, medo da morte concreta e, consequentemente, medo da vida.

Puer aeternus

Ficam fixados no jovem. São os que não aceitam envelhecer. Geralmente, competem com os filhos ou tentam se enturmar com eles, frequentando os mesmos lugares, usando as mesmas roupas, linguagem, comportamento.

Pais eternos

Ficam fixados no papel de filhos pequenos, mesmo estes já sendo adultos. São infantilizadores de filhos e netos, superprotetores, competindo pelos papéis parentais com seus filhos, noras e genros, progenitores de seus netos. Provocam nos filhos, às vezes, quadros de adolescência tardia, com resultados por vezes perigosos.

Inversão de papéis

O idoso torna-se como se fosse filho de seus filhos. Geralmente, elege-se um filho ou uma filha para ser seu cuidador. Nesse papel, o idoso pode ficar chantagista, buscando sempre fazer o outro se sentir culpado, usando o “poder da vítima” para controlar as atenções do sistema familiar.

Somos especialistas em atendimento domiciliar para pessoas com a Doença de Alzheimer, AVC, Parkinson.

Valorizamos as necessidades individuais dos assistidos e da sua família.

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